Última cobertura de neve no Morro do Cambirela, em Palhoça, havia sido registrada em 5 de julho de 1942 e um registro anterior em 30 de julho de 1858.
Naquele domingo, 5 de julho de 1942, quem desceu pelas ruas laterais à praça 15 de Novembro ou abriu as janelas para a baía Sul se deparou com um fenômeno raro. O Cambirela amanheceu coberto com um “alvinitente capuz de neve, onde o sol tímido brincava, espalhando reflexos argentinos”, na descrição do jornal “O Estado”.
Registros de historiadores e cronistas dão conta de que os ilhéus ficaram boquiabertos com a cena, porque a grande nevasca anterior que cobrira a montanha datava de 30 de julho de 1858 (84 anos antes) e constava dos relatos do almirante Lucas Boiteux, em suas “Efemérides”.
Na Capital, na véspera, o morro leste do Cambirela, pelas bandas do Cubatão e Teresópolis, acordou branco como nunca. A temperatura chegou a zero grau em Florianópolis, em Palhoça e Biguaçu (grafava-se Biguassu), e em São José atingiu 10 graus abaixo de zero. Fonte: Notícias do Dia /Foto: Isabella Grazioso
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