quarta-feira, 12 de março de 2014

Observações que mais chamam a atenção, relacionadas à segurança,que países fazem a seus cidadãos que pretendem vir ao Brasil

Cuidado com amigos no Brasil, aconselha França a cidadãos

França está entre países que dão dicas de segurança para cidadãos que viajam ao Brasil. Já Austrália previne quem for roubado por aqui: é "improvável" que polícia recupere itens


Amigas jovens de costas em abraço
Amigas se abraçam: França recomenda prudência a cidadãos que fizerem novas amizades no Brasil. Dar informações sobre segurança em outros países é hábito na diplomacia
São Paulo – Não se surpreenda se, ao tentar fazer amizade com um turista francês, ele ficar com aquela cara de desconfiado: ele pode ter sido aconselhado a “aproximar-se com prudência às novas companhias ou amigos locais” antes de deixar seu país natal. A recomendação é do próprio governo francês, por meio do Ministério de Negócios Estrangeiros, equivalente ao Itamaraty no Brasil.
Fornecer informações atualizadas para os próprios cidadãos que viajam é praxe da diplomacia de vários países.
Mas ser comum não quer dizer que não surjam algumas observações curiosas de outras nações em relação ao Brasil, tão em voga na mídia internacional com a proximidade da Copa.
Em seu alerta, o governo da Austrália, por exemplo, acaba fornecendo material para uma piada involuntária.
“É improvável que a polícia brasileira seja capaz de recuperar bens roubados. No entanto, nós recomendamos fortemente que você faça um boletim de ocorrência”, adverte aos australianos que desembarcam por aqui.
Estes boletins ou conselhos das diplomacias estrangeiras costumam ser constantemente atualizados. E não são limitados à segurança. Questões específicas de visto, alfândega e saúde também aparecem.
Boa parte dos avisos repetem o que é dito aqui mesmo, entre brasileiros, para seus amigos e familiares.
EXAME.com selecionou as observações que mais chamam a atenção, relacionadas à segurança, de França, Austrália, Estados Unidos, Argentina, Espanha, Reino Unido e Portugal, que podem ser lidas abaixo, com os respectivos links para a fonte original.
Destaque: um mapa feito pelo país (veja entre as imagens da matéria) não inclui nenhuma área verde, isto é, nenhuma cidade do Brasil pode ser aproveitada pelos turistas apenas sob “vigilância normal”.
A maior parte do mapa é pintada de amarelo, ou seja, exige ”vigilância reforçada”. Apenas o estado do Amazonas tem áreas em vermelho, onde a visita é “expressamente desaconselhada”. Várias áreas fronteiriças estão em laranja, que significa “visita desaconselhada, salvo sob razão imperativa”.
Trecho: "O período de Carnaval é tradicionalmente festivo e violento no Brasil. Embora a natureza das festas e dos espetáculos mude dependendo de onde se está, seja no Nordeste (Recife, Olinda, Maceió), na Bahia (Salvador, cidades costeiras), no Rio ou São Paulo, elas mobilizam a população e as forças da ordem durante vários dias, reúnem multidões consideráveis e atraem muitos turistas, brasileiros e estrangeiros.
A alta concentração de pessoas sob júbilo é inevitavelmente acompanhada de um risco ainda mais elevado que o normal de excessos e comportamento anti-social".
Destaque: dentre as classificações da Austrália, o Brasil se enquadra na categoria “tenha muito cuidado”. Não parece bom, mas é melhor que cair em “reconsidere a necessidade da sua viagem” ou, na mais grave, “não viaje”. Porém, é pior que apenas “tome precauções normais”.
Trecho: " É improvável que a polícia brasileira seja capaz de recuperar bens roubados. No entanto, nós recomendamos fortemente que você faça um ‘boletim de Ocorrência’ em uma ‘delegacia’ se algum dos seus bens forem perdidos ou roubados.
Na maioria dos casos, você vai precisar dele para conseguir reclamar os bens com o seguro de viagem.
Aconselhamo-los a exercer um alto grau de cautela no Brasil por causa dos altos níveis de crimes graves. A incidência de crimes violentos, incluindo assaltos, roubo a mão armada, assaltos a residências, sequestros (especialmente sequestros relâmpagos) e agressão sexual, é significativa, particularmente no Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Salvador e outras grandes cidades."

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