Norte-americano sonhou com desconhecida desde os 12 anos,
quando morava nos Estados Unidos. Encontrou-a na vida real
mais de uma década depois, no Brasil
Todos já escutaram a metáfora “ela é a mulher dos meus
sonhos”. No caso do antropólogo norte-americano Darrell
Champlin, a frase é literal. Desde os 12 anos, quando ainda
morava nos Estados Unidos, sonhou com uma mulher,
com quem se encontrou na vida real mais de uma década
depois, no Brasil.
Namoraram por dois meses e estão casados há 25 anos.
sonhos”. No caso do antropólogo norte-americano Darrell
Champlin, a frase é literal. Desde os 12 anos, quando ainda
morava nos Estados Unidos, sonhou com uma mulher,
com quem se encontrou na vida real mais de uma década
depois, no Brasil.
Namoraram por dois meses e estão casados há 25 anos.
O sonho era recorrente: encontrava uma desconhecida
em uma festa, saía de lá com ela, sob a chuva,
e sentia a umidade de seus cabelos. A história voltava
com tanta frequência que decidiu fazer pós-graduação
sobre sonhos (hoje, é membro da Academia de
Ciências de Nova York e especialista no assunto).
em uma festa, saía de lá com ela, sob a chuva,
e sentia a umidade de seus cabelos. A história voltava
com tanta frequência que decidiu fazer pós-graduação
sobre sonhos (hoje, é membro da Academia de
Ciências de Nova York e especialista no assunto).
Em 1989, já morando em São Paulo e solteiro após o
término de um relacionamento, ouviu de certo amigo
uma estranha sugestão: deveria escrever uma carta
para a seção de encontros da revista Contigo!.
“Achei aquilo maluquice, mas acabei seguindo
a recomendação um tanto por brincadeira”, conta.
término de um relacionamento, ouviu de certo amigo
uma estranha sugestão: deveria escrever uma carta
para a seção de encontros da revista Contigo!.
“Achei aquilo maluquice, mas acabei seguindo
a recomendação um tanto por brincadeira”, conta.
Ao mesmo tempo, em Santos, a administradora
Rosângela Champlin estava em uma conversa
descontraída entre colegas de trabalho, todas casadas.
“Elas brincavam que eu estava encalhada e queriam
que eu e outra colega, viúva, escrevêssemos uma
carta para a Contigo!”, conta Rosângela. Também
por brincadeira, as duas escreveram. Mas somente
Rosângela levou o aos Correios.
Rosângela Champlin estava em uma conversa
descontraída entre colegas de trabalho, todas casadas.
“Elas brincavam que eu estava encalhada e queriam
que eu e outra colega, viúva, escrevêssemos uma
carta para a Contigo!”, conta Rosângela. Também
por brincadeira, as duas escreveram. Mas somente
Rosângela levou o aos Correios.
Quando nem lembrava mais da brincadeira e cuidava
de trâmites para mudar-se para os Estados Unidos,
viu sua carta ser publicada. Recebeu mais de 300
correspondências de vários cantos do país e de
brasileiros no exterior, principalmente engenheiros no
Oriente Médio. Recordou então que desde criança,
ainda vivendo no sul de Minas, dizia que um dia
iria morar em Santos (promessa cumprida) e que,
na adolescência, falava que se casaria com um
americano. “Recebia de 10 a 15 cartas por dia.
Só selecionei uma: a do Darrell”.
de trâmites para mudar-se para os Estados Unidos,
viu sua carta ser publicada. Recebeu mais de 300
correspondências de vários cantos do país e de
brasileiros no exterior, principalmente engenheiros no
Oriente Médio. Recordou então que desde criança,
ainda vivendo no sul de Minas, dizia que um dia
iria morar em Santos (promessa cumprida) e que,
na adolescência, falava que se casaria com um
americano. “Recebia de 10 a 15 cartas por dia.
Só selecionei uma: a do Darrell”.
Realidade
Começaram a trocar correspondências. Marcaram
de se encontrar na Estação de Metrô Paraíso,
em São Paulo, às 19h. Darrell chegou logo.
Esperou, esperou, esperou. Pouco antes
das 21h30, decidiu: só aguardaria mais um trem.
Depois disso, iria embora. Rosângela chegou às
21h30. Uma chuva forte atrasara sua viagem entre
Santos e São Paulo.
“Achei que ele não estaria mais lá”, diz.
Começaram a trocar correspondências. Marcaram
de se encontrar na Estação de Metrô Paraíso,
em São Paulo, às 19h. Darrell chegou logo.
Esperou, esperou, esperou. Pouco antes
das 21h30, decidiu: só aguardaria mais um trem.
Depois disso, iria embora. Rosângela chegou às
21h30. Uma chuva forte atrasara sua viagem entre
Santos e São Paulo.
“Achei que ele não estaria mais lá”, diz.
Quando o antropólogo viu a administradora
saindo do metrô, com os ruídos da estação se
misturando ao eco dos saltos altos que ela usava,
suas pernas bambearam. Era a mulher que aparecia
em seus sonhos desde os 12 anos de idade.
“Ao sairmos da estação, começou a garoar,
e o cabelo dela ficou úmido com a chuva
– como no meu sonho.”
saindo do metrô, com os ruídos da estação se
misturando ao eco dos saltos altos que ela usava,
suas pernas bambearam. Era a mulher que aparecia
em seus sonhos desde os 12 anos de idade.
“Ao sairmos da estação, começou a garoar,
e o cabelo dela ficou úmido com a chuva
– como no meu sonho.”
Logo que se conheceram decidiram morar juntos.
Os pais de ambos eram muito religiosos e,
para não contrariá-los, aguardaram dois
meses antes de casar.
Os pais de ambos eram muito religiosos e,
para não contrariá-los, aguardaram dois
meses antes de casar.
Rosângela abandonou a ideia de mudar-se para
os Estados Unidos – o casal mora em Santos.
Os sonhos que intrigavam Darrell na infância e
na juventude já não ocorrem mais.
http://vidaeestilo.terra.com.br/homem/antropologo-
casa-com-a-mulher-com-que-sonha-desde-crianca,
54801b21c4d46410VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html
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